Arrêa, Rafa, arrêa! Com o grito de guerra, a paraibana Rafaella Manville é recebida pelo público sedento por axé na voz possante da garota que, com apenas 19 anos, canta e encanta por onde quer que passe.
No momento em que se busca dicas de diversão em Fortaleza, pode perceber, o nome de Rafaella Manville sempre está em evidência. Seja em boates, festas temáticas, barracas de praia, ´domingueiras´ ou barzinhos, a cantora sempre está lá, como sinônimo de animação garantida.
Quem a vê no palco comenta o talento da cantora, que é apontada, pelos fãs (sim, ela já tem vários), como a mais cotada a ser a nova musa do axé.
E que ninguém se engane com o rosto de menina. Apesar dos 19 anos, Rafaella já tem nove anos de carreira. ´Profissionalmente, comecei a trabalhar aos 10 anos. O juiz me liberou para cantar e daí passei a viajar, sempre com mainha (Marilice Pereira), para me apresentar pelo interior da Paraíba e outros estados´, recorda.
O início
Antes disso, com apenas cinco anos, a garotinha Rafaella já cantava em igrejas, corais e festinhas de colégio, em sua cidade natal, Patos, na Paraíba.
À vinda para Fortaleza ocorreu quando estava com 12 anos. ´Me convidaram para participar de um concurso que escolheria a nova voz da banda Mastruz com Leite. Mas quando cheguei, a competição já estava na final (risos)´, lembra.
Por ter parentes na cidade e ver aqui mais oportunidades para crescer como cantora, Rafaella decidiu mudar-se para Fortaleza, numa atitude corajosa que muitos não conseguiriam tomar na sua idade.
A ousadia da ainda menina deu certo. Após algum tempo, foi convidada para tocar em algumas bandas como Kalourão do Forró, Sirigüella, Forró Olho da Gata, Pawlera do Brasil (sucesso no Rio Grande do Norte) e Forró Moral (a mesma banda de Felipão).
´Foi na época em que estava no Forró Moral que percebi que queria colocar mais de mim em um trabalho. Foi algo que fui sentindo aos poucos, até decidir partir mesmo para ter a minha própria banda´, diz Rafaella.
Ticiana de Castro
Repórter
Experiência musical
Como carro-chefe do grupo que se formava então, o axé, estilo o qual Rafaella mais se identifica. ´Sempre gostei de axé e me sinto à vontade para trabalhar esse ritmo por ser mais dançante. Também curto muito o contato com o público e este tipo de música mais favorável´, define.
Influências
Mesmo amando o axé, que ferve o sangue e levanta multidões, a cantora se diz eclética. ´Desde criança ouço João Bosco. Lembro da minha mãe, que adora MPB e bossa nova, pondo os discos dele na sala pra gente escutar´, confessa.
Além do compositor de títulos como ´Falso Brilhante´ e ´Papel Machê´, Rafaella cita, como influências musicais, artistas como Leila Pinheiro, Tânia Alves, Tim Maia e Gilberto Gil. Quanto ao axé, cita, claro, a musa Ivete Sangalo.
Projetos
Atualmente, Rafaella Manville está trabalhando na produção de seu 1º CD oficial. Após o sucesso dos anteriores, promocionais, o passo agora é mais ousado.
Preferindo guardar mistério com relação ao novo álbum, a cantora apenas adianta que este está sendo preparado com afinco. Dentre as possíveis músicas, uma escrita por Fábio O´Brien, percussionista de Ivete Sangalo. Quanto às canções autorais, Rafaella afirma tê-las, mas por enquanto prefere não divulgá-las.
Batismo artístico
Rafaella nem sempre foi Manville. O nome artístico é um resgate, como explica com detalhes ao Zoeira, de uma brincadeira dos amigos do colégio, ainda na infância. ´Tenho uns primos que moram na Califórnia, em Pittsburgh, numa rua chamada Manville. Costumava escrever cartas para eles, com freqüência. Os meus colegas de turma viam as correspondências com o endereço, o nome da rua, e começavam a dizer: ´olha aquela menina que só escreve para Manville´, e depois, ´a Rafaella de Manville´, aí, foi pegando...´, explica.
No momento em que se busca dicas de diversão em Fortaleza, pode perceber, o nome de Rafaella Manville sempre está em evidência. Seja em boates, festas temáticas, barracas de praia, ´domingueiras´ ou barzinhos, a cantora sempre está lá, como sinônimo de animação garantida.
Quem a vê no palco comenta o talento da cantora, que é apontada, pelos fãs (sim, ela já tem vários), como a mais cotada a ser a nova musa do axé.
E que ninguém se engane com o rosto de menina. Apesar dos 19 anos, Rafaella já tem nove anos de carreira. ´Profissionalmente, comecei a trabalhar aos 10 anos. O juiz me liberou para cantar e daí passei a viajar, sempre com mainha (Marilice Pereira), para me apresentar pelo interior da Paraíba e outros estados´, recorda.
O início
Antes disso, com apenas cinco anos, a garotinha Rafaella já cantava em igrejas, corais e festinhas de colégio, em sua cidade natal, Patos, na Paraíba.
À vinda para Fortaleza ocorreu quando estava com 12 anos. ´Me convidaram para participar de um concurso que escolheria a nova voz da banda Mastruz com Leite. Mas quando cheguei, a competição já estava na final (risos)´, lembra.
Por ter parentes na cidade e ver aqui mais oportunidades para crescer como cantora, Rafaella decidiu mudar-se para Fortaleza, numa atitude corajosa que muitos não conseguiriam tomar na sua idade.
A ousadia da ainda menina deu certo. Após algum tempo, foi convidada para tocar em algumas bandas como Kalourão do Forró, Sirigüella, Forró Olho da Gata, Pawlera do Brasil (sucesso no Rio Grande do Norte) e Forró Moral (a mesma banda de Felipão).
´Foi na época em que estava no Forró Moral que percebi que queria colocar mais de mim em um trabalho. Foi algo que fui sentindo aos poucos, até decidir partir mesmo para ter a minha própria banda´, diz Rafaella.
Ticiana de Castro
Repórter
Experiência musical
Como carro-chefe do grupo que se formava então, o axé, estilo o qual Rafaella mais se identifica. ´Sempre gostei de axé e me sinto à vontade para trabalhar esse ritmo por ser mais dançante. Também curto muito o contato com o público e este tipo de música mais favorável´, define.
Influências
Mesmo amando o axé, que ferve o sangue e levanta multidões, a cantora se diz eclética. ´Desde criança ouço João Bosco. Lembro da minha mãe, que adora MPB e bossa nova, pondo os discos dele na sala pra gente escutar´, confessa.
Além do compositor de títulos como ´Falso Brilhante´ e ´Papel Machê´, Rafaella cita, como influências musicais, artistas como Leila Pinheiro, Tânia Alves, Tim Maia e Gilberto Gil. Quanto ao axé, cita, claro, a musa Ivete Sangalo.
Projetos
Atualmente, Rafaella Manville está trabalhando na produção de seu 1º CD oficial. Após o sucesso dos anteriores, promocionais, o passo agora é mais ousado.
Preferindo guardar mistério com relação ao novo álbum, a cantora apenas adianta que este está sendo preparado com afinco. Dentre as possíveis músicas, uma escrita por Fábio O´Brien, percussionista de Ivete Sangalo. Quanto às canções autorais, Rafaella afirma tê-las, mas por enquanto prefere não divulgá-las.
Batismo artístico
Rafaella nem sempre foi Manville. O nome artístico é um resgate, como explica com detalhes ao Zoeira, de uma brincadeira dos amigos do colégio, ainda na infância. ´Tenho uns primos que moram na Califórnia, em Pittsburgh, numa rua chamada Manville. Costumava escrever cartas para eles, com freqüência. Os meus colegas de turma viam as correspondências com o endereço, o nome da rua, e começavam a dizer: ´olha aquela menina que só escreve para Manville´, e depois, ´a Rafaella de Manville´, aí, foi pegando...´, explica.
Fonte: Carnaval de Upanema
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